PEDRO HENRIQUE

PEDRO HENRIQUE
ETERNAMENTE EM NOSSOS CORAÇÕES

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Mensagem filho preferido!!!!


FILHO PREFERIDO

Certa vez, perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido,aquele que ela mais amava. E ela, deixando entrever um sorriso, responde:
_ Nada mais voluvel que um coração de mãe. E,como mãe, lhe respondo: o filho predileto, aquele a quem me dedico de corpo e alma, é aquele que está doente, até que sare.
O que partiu, até que volte.
O que está cansado, até que descanse.
O que está com fome, até que coma.
O que está estudando, até que aprenda.
O que está nu, até que se vista.
O que namora, até que case.
O que se casa, até que conviva.
O que é pai, até que os crie.
O que prometeu, até que cumpra.
O que deve, até que pague.
E, já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
-"O que já me deixou, até que o reencontre."
Essa é a única certeza que tenho nesse momento, a espera do nosso reencontro.

FLORES DE SAUDADE

Se pretendemos cultuar a memória de familiares queridos, transferidos para o Além, elejamos o local ideal: nossa casa.
Usemos muitas flores para enfeitar a Vida, no aconchego do lar: nunca para exaltar a morte, na frieza do cemitério.
Eles preferirão, invariavelmente, receber nossa mensagem de carinho, pelo correio da saudade, sem selagem fúnebre.
É bom sentir saudade. Significa que há amor em nossos corações, o sentimento supremo que empresta significado e objetivo à existência.
Quando amamos de verdade, com aquele afeto puro e despojado, que tem nas mães o exemplo maior, sentimo-nos fortes e resolutos, dispostos a enfrentar o Mundo.
E talvez Deus tenha inventado a ilusão da morte para que superemos a tendência milenar de aprisionar o amor em círculos fechados de egoísmo familiar, ensinando-nos a cultivá-lo em plenitude, no esforço da fraternidade, do trabalho em favor do semelhante, que nos conduz às realizações mais nobres.
Não permitamos, assim, que a saudade se converta em motivo de angústia e opressão. Usemos os filtros da confiança e da fé, dulcificando-a com a compreensão de que as ligações afetivas não se encerram na sepultura. O Amor, essência da Vida, estende-se, indestrutível, às moradas do Infinito, ponte sublime que sustenta, indelével, a comunhão entre a Terra e o Céu...
Há, pois, dois motivos para não cultivarmos tristeza:
Sentimos saudade - não estamos mortos...
Nossos amados não mortos - sentem saudades...
E se formos capazes de orar, contritos e serenos, nesses momentos de evocação, orvalhando as flores da saudade com a bênção da esperança, sentiremos a presença deles entre nós, envolvendo suavemente nossos corações com cariciosos perfumes de alegria e paz.

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